Clientes do Standard Bank vitimas de crime cibernético

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Clientes do Standard Bank vitimas de crime cibernético

O crime cibernético continua a ganhar terreno no nosso país, agora foi a vez do Standard Bank ter seus clientes expostos a malfeitores. Vamos analisar rapidamente o caso.

A isca

Os malfeitores enviam emails em massa pedindo aos clientes (ou não), que façam login no site com os seus dados do serviço de banco internético afim de verificarem as actividades da sua conta. O email de contacto usado é: support@dixonbatteries.co.za, que pertence a um site sul-africano dedicado a venda de baterias. Que obviamente nada tem a ver com o Standard Bank.

É possível usar qualquer endereço de email para praticar estas burlas, na verdade é do interesse do criminoso camuflar-se, o que não exclui a necessidade de um trabalho conjunto com os proprietários do domínio dixonbatteries.co.za para eliminar certas possibilidades.

Phishing

Ao clicar no link que aparece no email, o utilizador é levado ao site: pskonsultacje.pl/standardbank.co.mz, um sub-directório do domínio pskonsultacje.pl um site de coaching de carreira da Polónia igualmente suspeito. O facto é que a pessoa que criou o site falso tem acesso ao servidor do site polaco.

O site imita as principais características da marca Standard Bank o que deixa os utilizadores não informados mais à vontade.

Logo que seguida pode-se ver o formulário falso de login que é onde os malfeitores irão de facto realizar o phising (captura de dados). Um segundo formulário surge quando o utilizador submete os dados, neste os criminosos pedem o número de celular e o código de autenticação, que geralmente o cliente recebe quando acede à sua conta.

Fim da linha

Em termos gerais, esta é uma prática antiga e conhecida, e é responsabilidade o utilizador evitar cair neste tipo de golpes, os bancos nunca enviam emails a solicitar dados de e-banking. É preciso também verificar sempre o endereço em que se está. Apesar disso, espera-se que o banco tome nota e ajude os seus clientes a protegerem-se, estamos em Moçambique e aqui o conhecimento sobre tecnologia é limitado.

 

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